Quiropraxia na Mooca-SP

Profissão na área da saúde que lida com o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças de coluna, ossos, articulações e músculos e nervos e os efeitos dessas doenças na saúde em geral.

Não faz uso de medicamentos, nem cirurgias, faz uso de técnicas específicas de manipulação articular vertebral ou ajustes na coluna para corrigir os problemas incluindo orientações de postura e exercícios.

O objetivo é diminuir a dor devolver o movimento para a coluna e articulações e retirar as interferências sobre os nervos e melhorar a saúde em geral.




Cuide da saúde da sua coluna vertebral!!!

55 11 998124405 / 11 26042445

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Atendimento na zona leste bairro da Mooca SP

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

IDOSOS E A QUIROPRAXIA




A coluna é o centro de equilíbrio musculoesquelético do corpo humano, seu próprio nome já indica a importância desta estrutura.

Ocorre que utilizamos nossa coluna, grande parte do tempo, sem tomar as cautelas necessárias à preservação desta estrutura vital.

Ou seja, fazemos as tarefas do dia a dia sem o cuidado que a coluna requer e, somado à sua utilização natural, ainda praticamos esportes, carregamos peso, caímos, batemos, levantamos e etc. e nos esquecemos que a coluna envelhece inevitavelmente, assim como as demais partes do nosso organismo.

Resultado disso é o mau funcionamento da coluna vertebral com endurecimento das articulações, o que enseja dor e uma possível incapacidade de se movimentar adequadamente.

Portanto, com o avanço da idade e desgaste natural do corpo,  é necessário dar maior atenção à saúde, em especial, a da coluna vertebral.

É muito comum em idosos a ocorrência de dores nas costas, pernas, articulações, joelhos, ombros, cotovelos, punhos e mãos e isso ocorre porque, com o passar do tempo, nossos ossos ficam mais porosos, os músculos enfraquecem e as articulações perdem a flexibilidade.

Somado a isso há, ainda, o desgaste das articulações, a artrose e a maior propensão do idoso sofrer lesões músculo-esqueléticas e quedas.

Para agravar, o idoso requer um maior tempo para recuperação de eventuais danos causados ao corpo.

A Quiropraxia pode ajudar a aliviar essas condições e proporcionar uma melhor qualidade de vida nesta fase da vida.

Usando a técnica adequada a cada paciente, o quiropraxista vai ajustar (retirar os complexos de subluxações CID10 M99.1) a coluna vertebral e demais articulações, devolvendo ao corpo os movimentos, melhorando a flexibilidade e diminuindo consideravelmente as dores.

É claro que existem fatores, além da idade, que vão influenciar na velocidade com que cada pessoa se recupera e o tempo do tratamento, tais como a quantidade de ocorrências danosas ocorridas nas estruturas envolvidas, o lapso temporal da existência da lesão, as atividades físicas diariamente realizadas e a condição geral de saúde.

Necessária e de extrema importância a cooperação do paciente com o Quiropraxista e a disposição de mudar alguns hábitos para que o resultados sejam favoráveis.

Portanto, com a ajuda da Quiropraxia, todos podem aproveitar bons momentos em todas as fases da vida.

A Quiropraxia é um tratamento seguro e eficaz que busca trabalhar na causa das doenças, sem a utilização de medicamentos ou procedimentos invasivos.

Os quiropraxistas são treinados para identificar e tratar desordens no sistema nervoso por meio da correção e/ou remoção dos complexos de subluxações CID10 M99.1 , principalmente na coluna vertebral.

Uma vantagem importante para os idosos que recebem tratamento quiroprático é o aumento da amplitude de movimento, tanto na coluna vertebral, como nas demais articulações (extremidades, Articulação Temporo Mandibular, ATM ), permitindo a retomada de atividades rotineiras.

Ou seja, abre-se uma possibilidade para que o idoso volte a realizar atividades básicas sem a incidência de dor tais como brincar com seus netos, cuidar do jardim, fazer artesanato, frequentar bailes e etc.

Há evidências de idosos que notam o aumento do equilíbrio e da coordenação após o tratamento, pois os ajustes estimulam os receptores articulares (mecanorreceptores), melhorando assim a consciência corporal do indivíduo e, por consequência, há progressão na coordenação e o equilíbrio.

Tudo isso reduz as chances da queda, a qual é muito comum nesta fase da vida.

Não resta dúvida que o acompanhamento da Quiropraxia diminui as chances de degeneração da coluna vertebral e outras mudanças nas articulações, como artrites, artroses lesões nos tendões e ligamentos.

Pessoas de todas as idades podem fazer Quiropraxia, pois existem técnicas distintas para cada idade e situação.

A Quiropraxia tem grande enfoque na prevenção!

Por isso, não devemos esperar as dores e restrições aparecerem para procurar um quiropraxista.

Para alcançar a longevidade com  saúde, busque bem-estar e qualidade de vida sempre!









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sábado, 4 de agosto de 2018

Estamos por trás desses princípios vitalistas

Um pouco da Filosofia Quiroprática


· O corpo é um organismo autorregulador e automanutenção;

· O sistema nervoso controla e coordena todas as funções do corpo;

· A coluna vertebral  e cada vértebra abrigam e protegem o sistema nervoso;

· Complexos de subluxações vertebrais(*) podem ocorrer e interferir com a função do sistema nervoso;

· Reduzir e / ou corrigir subluxações vertebrais permite que o sistema nervoso funcione melhor e permita a expressão mais completa da vida.



(*) O complexo de subluxação vertebral  é um complexo de alterações articulares funcionais e / ou estruturais e / ou patológicas que comprometem a integridade neural e podem influenciar a função do sistema orgânico e a saúde geral.

Fonte: Fundation Of vertebral Subluxation: https://vertebralsubluxation.org 





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A NEUROLOGIA DA SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

Por Edgar Romero, DACNB, DC (Diplomado pelo Conselho de Quiropraxia Americana de Neurologia)
Traduzido e adaptado por Pablo Blass Valverde, DC
Síndrome do túnel do carpo (STC) é um dos diagnósticos neurológicos mais comuns encontrados na nossa prática clinica. Como profissional na área da saúde, todos nós podemos fornecer as mesmas respostas em relação as perguntas e fisiopatologia da STC: Trata-se de uma compressão do nervo mediano na face flexora do punho (face ventral do punho), que produz dor que pode ser excruciante no dedo indicador e às vezes ´no dedo médio da mão afetada. A descompressão cirúrgica do túnel do carpo em geral pode ser o tratamento recomendado como ultima escolha, a mais invasiva. Vamos enterder melhor do que se trata essa sindrome compressiva neurológica. Espero fornecer uma melhor compreensão do que realmente está acontecendo com alguns desses casos.




 
 
 







A armadilha diagnóstica pode acontecer na síndrome do túnel do carpo, frequentimente, porque nem sempre é levado em conta outros fatores que podem mascarar o diagnóstico real. 

A realidade neurofisiológica é que vivemos em um mundo muito baseado nos músculos flexores dos dedos. A maioria de nós tende a utilizar os nossos músculos flexores dos dedos muito mais do que nossos músculos extensores, como nos atos de comer, escrever, usar um mouse do computador, desenhar, tocar piano ou fazer massagens. Muitos de nós não podemos tocar piano com nossos músculos extensores. Os musculos flexores dos dedos são muito mais solicitadas que os músculos extensores, portanto são muito mais fortes. Além de suportar o peso da mão e antebraço de trabalho. Com esta atividade prolongada, não tem tempo suficiente para a musculatura flexora estar preparada para tamanha sobrecarga de tal forma que ocorre a compressão do nervo mediano no túnel do carpo devido à inflação e edema dos tecidos (tendinites) quando isso ocorre. Os sintomas começam a se manifestar.


Tendo tratado muitos desses casos, eu posso dizer  que a maioria das pessoas não tem braços fortes, como o Popeye. Devido ao fato de que estamos usando nossos músculos flexores mais do que nossos músculos extensores gerando uma sobrecarga existe também maior probabilidade de inibição neurológica dos músculos extensores que pode ocorrer em nível da medula espinhal, produzindo uma fraqueza fisiológica do grupo extensor e aumentando a probabilidade de compressão por inflamação dos flexores.



Este é um processo normal que acontece para permitir a fluidez do movimento. Se o meu músculo posterior do braço (M. Tríceps) contrai e o meu músculo anterior do braço o (M. bíceps contraírem ao mesmo tempo, eu não realizo o movimento de flexão ou extensão do braço). Quando eu contraio o meu  músculo bíceps, o tríceps deve relaxar e para isso precisa ser inibido em nível da medula espinhal para permitir um movimento livre. Se estivermos usando nossos músculos flexores mais e mais, a inibição do mesmo está ocorrendo de maneira inadequada a nível medular de tal forma que nossos músculos extensores também sofrem inibição em excesso levando a uma fraqueza fisiológica.
Se este processo ocorre continuadamente ao longo do dia, é compreensível como uma resposta excessiva o que pode produzir uma contração muscular no grupo flexor dos dedos e que está agora facilitada, e como a inibição do grupo dos extensores permite facilitar ainda mais a função do grupo dos flexores ocorra. Ao longo do tempo (e talvez não muito tempo) dependendo da estabilidade anterior do mesmo grupo extensor, podemos desenvolver uma facilitação unânime do grupo dos flexores facilitando assim que a compressão ocorra no nível do punho.

O tratamento indicado para esses pacientes é inibir o grupo flexor com um estiramento rápido das fibras de seus músculos, promovendo a inibição direta dos músculos flexores. Mais importante, são indicados exercícios de alongamento (vide foto alongamento dos músculos flexores) e fortalecimento para permitir re-fortalecimento dos músculos do lado oposto extensores, o que permitirá que a área flexora do punho possa ser descomprimida naturalmente restaurando a função biomecânica do punho.
(vide foto alongamento dos músculos flexores)
Estes exercícios são tão simples como o levantamento de peso 2 kg três séries de 30 repetições. Nós não precisamos de músculos extremamente fortes. O objetivo dos exercícios é promover a facilitação do grupo extensor na medida em que vai inibindo o grupo flexor e, assim, minimizar a probabilidade de compressão. Juntamente com o trabalho muscular adequado e preciso devolver a mobilidade articular dos ossos do punho através de uma manobra articular especifica da quiropraxia, o ajuste, articular para restaurar a função, os sintomas e a estabilidade é atingido em longo prazo. Eu recomendo ao paciente que faça os exercícios pelo menos duas vezes por semana, uma vez que melhorou os sintomas para manter uma boa função das áreas afetadas e diminuir a probabilidade irritação no nervo que irá ocorrer com o uso continuado.
O próximo assunto a ser discutido é no que diz respeito à possibilidade de descompressão ser mesmo necessário. Quando um nervo periférico (nervo mediano) no caso dessa síndrome, uma série de sinais e sintomas devem estar presentes. Quantos pacientes eu vejo quem vem com um diagnóstico fechado de que "este ou aquele nervo que foi comprimido", mas após o exame de eletroneuromiografia (ENMG), mesmo com sinais e sintomas, porém sem nenhuma compressão real presentes.

Quando um nervo é comprimido, a primeira função alterada é a semsibilidade evoluindo para a alteração da função motora. Quando um(a) paciente apresenta uma compressão de longa data de um nervo, deve estar presente a perda de força ou os dois. Se estes sinais e sintomas não estão presentes, a probabilidade de uma compressão verdadeira estar presente é muito diminuída. Se é um sintoma relativamente novo, que pode demorar duas a três semanas antes dos sinais de atrofia e fraqueza tornar-se visíveis, mas mesmo assim, a ENMG com agulha mostra sinais de compressão neurológica. Eu esperaria,com STC verdadeiro, para ver alguma perda de sensibilidade ao longo do polegar eo indicador, bem como alguma fraqueza da os músculos da mesma. Na ausência desses sinais e sintomas, eu ia começar a questionar o diagnóstico.
Diagnósticos diferenciais podem incluir uma irritação do nervo mediano na altura do cotovelo, uma irritação do plexo braquial, alterações no disco intervertebral na região cervical estes  locais anteriores de compressão é conhecido como o "duplo e triplo fator nas áreas de compressão"), ou mesmo vascular como sendo a ou as causa(s) de compressão. Se a compressão é bilateral,  deve-se pensar em possíveis causas sistémicas de inflamação, tais como deficiência nutricional (muitas vezes  deficiência de vitamina B6) ou um problema com a perfusão sanguínea,  inflamatórias (artrite reumatóide), hormonais e medicamentosas. Tumores também estão entre as possíveis causas da síndrome.
Independentemente disso, o diagnóstico de STC verdadeiro, é preciso encontrar os verdadeiros sinais de compressão ou, na sua ausência, considerar um diagnóstico diferencial.

Existem protocolos de tratamento para STC incluindo massagem de fricção, alongamento, fotalecimento, medidas analgésicas e antiinflamatórias, bandagens protetoras, etc No final das contas, acredito que tudo é bom e eficaz, mas o estado neurológico deve ser equilibrado, se o resultado esperado é obter alívio a longo praso e eliminar a necessidade de cirurgia. Finalmente, eu não sou um grande defensor da órtese, munhequeira ou tala, (vide foto tala indicada para tendinite) comumente prescritos por ambas as profissões médicas e quiropraxia. Eles podem fornecer alívio sintomático temporário devido ao estado forçado que estende o punh, mas a consequência neurológica de um estiramento suave estático em qualquer tecido é uma maior facilitação desse músculo alongado. Em outras palavras, na verdade estamos aumentando a tensão do grupo flexor provocado ao vestir a órtese por um período prolongado de tempo, leva a rigidez articular e perda da mobilidade e fraqueza.
foto tala indicada para tendinite













Fonte: Dynamic Chiropractic - Vol. 15 de 26 julho de 2008.