Quiropraxia na Mooca-SP

Profissão na área da saúde que lida com o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças de coluna, ossos, articulações e músculos e nervos e os efeitos dessas doenças na saúde em geral.

Não faz uso de medicamentos, nem cirurgias, faz uso de técnicas específicas de manipulação articular vertebral ou ajustes na coluna para corrigir os problemas incluindo orientações de postura e exercícios.

O objetivo é diminuir a dor devolver o movimento para a coluna e articulações e retirar as interferências sobre os nervos e melhorar a saúde em geral.




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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dor crônica: o mal da década

por Nayara Marques

01/11/2010
Fonte: Bolsa de mulher - http://msn.bolsademulher.com/corpo/dor-cronica-o-mal-da-decada-103288-2.html
 
Segundo a OMS: 30% da população mundial convive com alguma sensação dolorosa constante.





Sua cabeça vive latejando? Suas costas tiram você do sério? Suas pernas deixam você exausta ao final do dia? Se você se identificou com algum dos casos, é provável que sofra de dor crônica. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, 30% da população mundial convive com alguma sensação dolorosa constante. Em São Paulo, por exemplo, três em cada dez paulistanos convivem com ela, mas, segundo especialistas, são principalmente as mulheres que devem ter atenção redobrada: dos 28% que sofrem com dores, a maioria pertence à ala feminina.
De acordo com o ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) Onofre Alves Neto, as dores podem ser classificadas em três tipos: nociceptivas, neuropáticas ou mistas. "As nociceptivas são aquelas causadas por alguma inflamação, com liberação de determinadas substâncias. As neuropáticas têm origem num nervo, que pode ser lesado diretamente ou não", explica o anestesista especialista em dor, que cita as mais comuns: "As dores mais frequentes no mundo são dor nas costas, dor de cabeça, dor por câncer e a fibromialgia, entre outras".
O problema pode ter ainda fontes aguda e crônica. "A primeira acontece subitamente, inesperadamente. Dor de dente, dor de parto, dor por acidente e apendicite são exemplos. A segunda dura por mais de três meses continuamente. Antigamente pensava-se que a dor era apenas um ‘sinal' de alguma doença. Hoje, pesquisadores consideram a dor crônica uma doença em si. É um verdadeiro problema de saúde pública, atingindo muito mais pessoas do que acidentes de carro e outras causas comuns de sofrimento", destaca.
Nos Estados Unidos, a dor acarreta um prejuízo anual de 550 milhões de dias de trabalho perdidos. Este número fez com que as autoridades norte-americanas da saúde considerassem esta como sendo a década da dor. O curioso é que a maioria dos que sofrem com o problema são mulheres. Segundo Neto, os hormônios e a rotina de trabalho estão entre os mais fortes motivos. "Por interferência hormonal as mulheres são mais propícias às dores crônicas. Mas também a sobrecarga de trabalho comum nas mulheres, que trabalham o dia inteiro fora e ainda fazem terceiro turno em casa, propicia uma maior exposição a agentes traumáticos. Isso também se explica pelo fato de procurarem menos ajuda quando sofrem do que os próprios homens", ressalta.
A fibromialgia, termo referente a uma condição dolorosa generalizada e crônica, é de sete a oito vezes mais frequente em mulheres do que em homens. "Não se sabe exatamente o porquê disso e a cura ainda não existe, já que não se conhece muito bem este tipo de doença, suas causas e sua fisiopatologia. Muitos profissionais não acreditam que essa condição exista- comenta Pablo Valverde  Mas existe o controle: atualmente o objetivo dos estudiosos é controlá-la, orientando e medicando até onde for possível e eficaz", diz.

O que leva alguém a conviver com uma dor intensa e constante? Para Neto, a falta de conscientização é o primeiro fator, mas ele destaca também a falta de atendimento médico especializado em apontar a causa central do problema. "Todo médico é habilitado a lidar com paciente com dor. No entanto, quando a dor não é resolvida ou não se encontra a sua causa, um profissional treinado deve ser procurado para tentar amenizar o problema. O fato é que as pessoas não sentem segurança no serviço de saúde e, quando não se é bem orientado, elas acabam se acostumando a sentir dor, dizendo que não tem jeito mesmo", explica.
Além da própria dor, este problema pode ter outras consequências para a vida pessoal e profissional do paciente. "Sofrimento, perda da autoestima, desespero, desesperança, até mesmo a tentativa de suicídio. Muitos perdem a sua capacidade de trabalhar e dirigir sua própria vida e entram num processo de depressão, que às vezes pode se tornar grave e até mesmo incurável", enumera Neto, que chama atenção para o perigo da automedicação: "Pelo desconhecimento e pelas dificuldades em acessar profissional habilitado, a maioria das pessoas que sofrem dor se automedicam, às vezes com risco de perpetuar a sua dor ou de sofrer resistência a medicamentos".
Apesar de muitos efeitos negativos, a dor, de acordo com o especialista, é essencial para a vida do ser humano. "Ninguém vive se não sentir dor. A dor aguda serve para avisar à pessoa e ao médico que alguma coisa está errada. Por exemplo, a dor na barriga, inicialmente no umbigo e depois indo para o lado direito da bacia, leva o médico a pensar que a pessoa pode estar tendo uma crise de apendicite. Então, é imprescindível sentir dor. O grande problema é a dor crônica, que não tem a função de avisar (pois já avisou que começou a dor), não ajuda a identificar a sua causa na maioria das vezes e só traz sofrimento e desespero às pessoas que a sentem", revela.
Pensando em todas essas questões, a SBED criou a campanha "A dor para a vida das pessoas. Pare a dor", que tem como objetivo conscientizar a população do problema. "Toda dor merece ser analisada e vista por alguém que entenda. Sempre existe alguma forma de amenizá-la ou até mesmo de aboli-la", avisa Neto.
A Sociedade vai dar atenção especial à dor aguda, que segundo o ex-presidente é o estopim para a crônica. "Toda dor começa aguda e se não for adequadamente tratada pode se tornar crônica. Queremos minorar o sofrimento das pessoas, ao diminuir a incidência de dor crônica através do tratamento adequado da dor aguda. O exemplo comum disto é a dor depois de uma cirurgia. Quando ela não é adequadamente controlada pode ser tornar uma dor crônica em procedimentos como: correção de hérnia inguinal, cirurgia na mama, cirurgia de coluna, cirurgias no tórax, etc.", exemplifica.


por Nayara Marques

01/11/2010
Fonte: Bolsa de mulher - http://msn.bolsademulher.com/corpo/dor-cronica-o-mal-da-decada-103288-2.html

















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